Não sei aonde quero chegar, não estou perdida. Sei exatamente o que não quero, e isso tem sido um momento especial da minha vida. Não gosto de falar de mim, me incomoda ver tanta gente afogada no próprio ego... quanto mais se sabe sobre algo, mais se cala, mais se procura aprender. Estou verdadeiramente faminta de imagens, de segredos, de surpresas. Só sentir a ventania por entre meus dedos e o gosto salgado da areia, as palavras que me trazem mais claridade que a espuma marinha.
A expressão nem sempre será boa (aceite isso). Haverá momentos de procura, de escuridão, de tato cego. Mas importa ela ter vindo de ti, e isso não tem nada a ver com originalidade - mas porosidade. Adeus, semideuses.
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| Foto por Lívia Costa |
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