sábado, 5 de maio de 2012

Exijo calma e respeito de uma sociedade que define a sexualidade de um homem pela cor de camisa que ele usa. Exijo - que sou difícil de lidar já me disseram - mais atenção do que a televisão consegue, essa máquina criadora de medos e de necessidades fast-food, dessa coisa de alta resolução incapaz de me fazer ver além do meu próprio apartamento, uma alimentadora de orgulho como meu melhor foie gras. Eu não me importo que me chamem de inocente ou de estranha. Aceito a condição (aceitá-la já é abandoná-la).Só não me deixe na boca o gosto fabril do cotidiano.

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