Daka estava na multidão.
Era tão silencioso…
... Um conforto
ensurdece(com os devidos esbarrões)dor Daka se sentia princesa da
pracinha-mundo. Daka tinha uns cabelos enrolados e sorria de um jeito sincero
(relampejava nos ouvidos): não mostrava os dentes. Gostava de branco, mas era
pequena. Café, hummm..., muito também... Mas pequeno, não muito forte,
com sabor de pôr do Sol e jazz, obrigada. Desenhava linhas (gostava tanto de
linhas!) e amava, por deus, como amava, dentro da multidão, ouvir uma única voz
(ontem foi o vendedor simpático que a perdoara por-sertão distraída e derrubar
os livros todos da banquinha). Ouvia e se deleitava, Ai... Que sabor especial,
daka então mostrava os dentes também pequenos que tinham algo de renúncia. Ai,
daka... Tu e teus enleios me deixavam surda, tocavas o rio como quem escreve um
verso puro de loucura. Teus olhos, uns olhos grandes e maliciosos, me davam uma
vontadezinha de desaparecer no cais do porto – e eu escorrego e caio e tombo
nos ombros d’alpendre. Daka, teus sentimentos e tua loucura, o meio-olhar
de quem oferece as rendas da cama limpa antes de ser mar. Daka (um nome assim
seco...)... Pagou o café e foi embora.
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