quarta-feira, 2 de março de 2011

Tempo

Treze dias e ainda não cortei minhas unhas.
No primeiro momento desejei me despedir de todos, mas agora quero ficar no meu canto. Não há drama. Há, em si, a falta; meridianos e renúncias não suavizam a imagem que se segue e se enovela em delírios.
Queria que a música viesse de dentro, dentro e grave oceânica. E me fizesse dormir em paz; acordar surda. Como olhos tilintavam em cada ponta dos dedos, curvas e mais curvas e seios. Tantas ruas correm atrás de mim, eu que sequer sei meu endereço.
Ah, saudade, tu chegas e fico toda sem graça...

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