quinta-feira, 25 de março de 2010

A tentativa de captar o real – algo além do medo, antes da completa segurança. Talvez seja sim o medo, a soberba, o pranto, o sorriso. E se for, será medular enquanto existir, enquanto respeitar a palavra que é, porém palavra palavra verdadeira não é imutável – nunca foi cimento. Ela muda e muda o sentimento. Palavra verdadeira é como esses campos valiosos de petróleo, uma caverna cuja maior pobreza é um diamante. Deserto vago sem limiar areia-céu – é eternidade. Merda! Palavra também é merda, sim, não fica no altar, pelo menos não no meu; percorro becos violentos, berros sonolentos. E não me considero nem perto da pureza que é uma palavra verdadeira, minha poesia irrita quando é barroca, eu quero apenas a vida! (sorrisos) vida! (abismo).

O tempo passa e eu continuo a mesma. A mesma visão de esperança, o mesmo pessimismo e as mesmas palavras tão ilusórias. Minto! O amor não é o mesmo.

É maior.

Um comentário:

  1. hum....
    difícil de interpretar...
    não compreendo .-.
    só posso dizer que é interessante... @_@

    ;*

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