Para ler ouvindo Debussy - Clair de Lune
Está tudo tão calmo. As gotas da chuva caem devagar, Tuki respira devagar. E a noite - essa parte do dia de que menos gosto - hoje tá com gosto de tarde de chuva. Noites costumam me deixar insegura, e não é pela violência urbana. Fica escuro e silencioso, mas nisso não encontro a paz. Agora, estranhamente, imagino saindo de casa e vendo a lua iluminar toda a rua. Noites são agitadas e perdidas, posso ver tantos mas encontro poucos. Só que agora, estranhamente, imagino meus melhores amigos dormindo devagar com a cura da lua. Não há nada, porém há tudo [aqui inserir aquela coisa que nos preenche devagar, sem pesar]
seria um suspiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário